quarta-feira, 9 de junho de 2010
TRE vai mapear municípios com maior número de denúncia de compra de voto
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Pedro Valls Feu Rosa, reuniu a imprensa na manhã desta terça-feira (8) para apresentar o Programa de Ética e Transparência Eleitoral (PRETE), que pretende, entre outras ações, combater a compra de voto nas próximas eleições.
A ideia do projeto é formar, junto com a sociedade, uma rede para combater essa prática criminosa. "Quem resolve o problema é o povo nas ruas e o Tribunal pede a ajuda da população para denunciar", explicou Feu Rosa.
De acordo com o presidente do órgão, será criado um sistema para mapear e monitorar as regiões onde há maior número de denúncias sobre casos de crime eleitoral, onde todos poderão ter acesso a essas informações. A previsão é que o sistema esteja funcionando em no máximo 20 dias, mas na próxima segunda-feira deve ser divulgado um balanço parcial com os casos.
"Hoje todo mundo tem um celular que faz foto. A gente pede que o eleitor faça uma foto, filme e grave qualquer situação que caracterize a compra de votos e mande para o TRE e em menos de 12 horas elas serão encaminhadas para investigação", destacou.
Mesmo se não tiver nenhum documento que comprove a compra de votos, o cidadão vai poder fazer a denúncia sem a necessidade de se identificar. A ideia é unir movimentos sociais, quilombolas e indígenas para acabar com a prática da compra de votos. O TRE já disponibilizou o número 0800-083-2010 para que as denúncias sejam feitas, de segunda a sexta-feira, entre as 12 e 18 horas.
Durante o evento, o magistrado fez um alerta para que as pessoas estejam atentas à nova lei eleitoral que impede que o eleitor vote sem apresentar um documento com foto. "Os mesários serão orientados e haverá uma fiscalização para que a lei seja cumprida", avisou.
Para que ninguém deixe de votar por falta do documento, o desembargador informou que haverá parceria com a Polícia Civil para agilizar o processo de confecção da carteira de identidade para os eleitores que perderam ou não possuem o documento.
Fonte: Folhavitoria.com.br
IBGE aponta queda na produção industrial do Espírito Santo
produção industrial do Espírito Santo recuou 1,9% em abril em comparação com março. No país, sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE registraram queda. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (09) pelo instituto. No levantamento anterior, o Estado havia registrado expansão de 1,6%.
A alta, dessa vez, se manteve na comparação entre abril de 2010 e o mesmo mês do ano passado. Nessa base, todas as regiões tiveram crescimento e o Espírito Santo se destacou, ficando em segundo lugar. Em relação a abril de 2009, a indústria capixaba cresceu 29,8%, sexto resultado positivo de dois dígitos consecutivo nesse confronto.
O setor que mais impulsionou o crescimento, segundo o IBGE, foi o extrativo (72%), que mostrou avanço bem mais elevado que a indústria de transformação (15,5%).
No segmento extrativo destacam-se os itens minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural. Na indústria de transformação, o principal impacto positivo ficou com metalurgia básica (51,8%). Por outro lado, alimentos e bebidas (-2,5%) e celulose e papel (-1,1%) apontaram as duas taxas negativas.
Outras comparações
O acumulado nos últimos 12 meses avançou 4,6 pontos percentuais no Espírito Santo na passagem de março (1,1%) para abril (5,7%) e apontou seu resultado mais elevado desde os 9,9% de novembro de 2008.
Já no acumulado nos quatro primeiros meses de 2010, frente a igual período do ano anterior, todos os locais também mostraram crescimento na produção. Com avanços acima dos 18,0% registrados na indústria nacional, situaram-se o Espírito Santo (40,3%), Amazonas (32,7%), Goiás (26,9%) e Minas Gerais (25,1%).
A alta, dessa vez, se manteve na comparação entre abril de 2010 e o mesmo mês do ano passado. Nessa base, todas as regiões tiveram crescimento e o Espírito Santo se destacou, ficando em segundo lugar. Em relação a abril de 2009, a indústria capixaba cresceu 29,8%, sexto resultado positivo de dois dígitos consecutivo nesse confronto.
O setor que mais impulsionou o crescimento, segundo o IBGE, foi o extrativo (72%), que mostrou avanço bem mais elevado que a indústria de transformação (15,5%).
No segmento extrativo destacam-se os itens minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural. Na indústria de transformação, o principal impacto positivo ficou com metalurgia básica (51,8%). Por outro lado, alimentos e bebidas (-2,5%) e celulose e papel (-1,1%) apontaram as duas taxas negativas.
Outras comparações
O acumulado nos últimos 12 meses avançou 4,6 pontos percentuais no Espírito Santo na passagem de março (1,1%) para abril (5,7%) e apontou seu resultado mais elevado desde os 9,9% de novembro de 2008.
Já no acumulado nos quatro primeiros meses de 2010, frente a igual período do ano anterior, todos os locais também mostraram crescimento na produção. Com avanços acima dos 18,0% registrados na indústria nacional, situaram-se o Espírito Santo (40,3%), Amazonas (32,7%), Goiás (26,9%) e Minas Gerais (25,1%).
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