terça-feira, 18 de maio de 2010

O avanço das mulheres no mundo moderno


Há alguns anos atrás, era impensável alguém imaginar que as mulheres chegariam ao século 21 no comando de nações, tomando decisões, impondo regras de comportamento e, sobretudo, não deixando de ser feminina. Até hoje, muitas sociedades confundem submissão com sujeição e por isso oprimem cada vez as mulheres, a exemplo de algumas nações islâmicas, onde as mulheres não possuem direito algum, não lhes é permitido o prazer sexual, e o único direito que elas possuem além de serem concordinas e submissas, é o de ter filhos e mais filhos.
A mulher conquistou ao longo das últimas décadas o seu tão sonhado e precioso espaço na sociedade a custa do seu esforço, luta e sacrifício. As portas não se abriram como num passe de mágica para elas, que desmentem a cada dia a pecha de sexo frágil.
A feminista Betty Friedan quando desafiou a América e seus pensamentos machistas de que o lugar da mulher era cuidar da casa, do marido e dos filhos, devia acreditar sim que as mulheres fossem chegar onde estão chegando.
No seu livro A Mística Feminina, ela afirmava que a maternidade significava uma conspiração para impedir que a mulher competisse em condições de igualdade com o homem no mercado de trabalho e em outras áreas da sociedade.
Logicamente, há de se considerar que Friedan, exagerava nas tintas e nas cores das suas reivindicações, e um caminho muito longo teria de ser trilhado. Além disto, algumas convicções e tabus teriam de ser quebrados. O primeiro e talvez o maior deles é o de que a mulher é o sexo frágil.
Na verdade, muitas pessoas confundem as lágrimas fáceis de uma mulher como sinal de fraqueza ou falta de coragem, quando na realidade elas são a prova de que a mulher é emotiva, enquanto que o homem é racionalismo puro, e para quem o choro é demonstração de fragilidade.
Condoleezza Rice é a principal assessora do presidente George W. Bush, e no segundo mandado ganhou mais poderes ainda, ocupando um lugar que tradicionalmente era de algum homem, e para isto teve de mostrar que sabia mais e que é mais esperta do que todos os homens que estão a volta do presidente americano.
É só olhar a política para ver o quanto as mulheres avançaram. Angela Merkel é a primeira-ministra da Alemanha e Michelle Bachelet é a presidente do Chile, Hilary Clinton é uma das mais influentes mulheres nos Estados Unidos, e foi eleita senadora por causa disto e não pela influência de Bill Clinton. Não há como deixar de fora desta lista mulheres como Golda Meir e Indira Ghandi, que governaram como primeiras ministras Israel e a Índia respectivamente.
Sem esquecer que muitas mulheres cristãs, especialmente nos últimos dez anos se tornaram pastoras e ministras, ocupando lugares tradicionalmente masculinos. Em muitos lugares nos Estados Unidos é possível encontrar igrejas numerosas que são dirigidas por mulheres.
Mas, estes patamares são inacessíveis para milhões de mulheres, principalmente no oriente, já que em algumas culturas, a mulher é um mero instrumento de reprodução sem direito algum.
Hoje, a mulher em muitas partes do mundo cuida da casa, estuda, trabalha, educa os filhos, ocupa lugares que tradicionalmente são dos homens e fizeram e fazem, no dia-a-dia, história com suas atitudes e seu comportamento, e mereceriam linhas e mais linhas contando suas vidas. Eu penso que sai de Vitória, fui trabalhar na Europa, depois de alguns anos fui para os Estados Unidos, lá tive um affair com o governador de Nova York, acabei presa, fui deportada para o Brasil, e mesmo assim continuo minha caminhada de cabeça erguida. De volta ao meu Estado, pretendo ainda lançar um livro onde contarei a minha história, e ainda nas eleições desse ano vou vir candidata a deputada estadual pelo PRP. Penso que "a mulher precisa ser amada, mais acima de tudo valorizada por suas qualidades, porque a mulher é uma guerreira por natureza. "Se por um lado as mulheres tem mostrado toda a sua força e conquistas, por outro, ela nunca foi tão maltratada e violentada como agora. Embora dirija caminhões gigantescos, pilote aviões, conduza trens e ônibus, ensine, medique e muitas vezes cuidem de seus filhos sem a ajuda dos pais, sirvam de companheiras, e respeitada fora de casa, a mulher muitas vezes é humilhada dentro dela, e pior, não se dá conta de que está sofrendo, e nem sabe a quem recorrer”. Sou uma mulher moderna que acima de tudo conheço meus direitos.
No Brasil cerca de 25% das mulheres sustentam integralmente as suas casas sem qualquer ajuda dos maridos, companheiros ou filhos. Isso prova que a mulher tem uma grande capacidade de se adaptar ao ambiente em que vive, e fazer mil e uma tarefa ao mesmo tempo.

Um comentário:

  1. suziane ferreira malta19 de maio de 2010 às 18:12

    Bom eu sou suspeita a dizer qualquer coisa ...apenas posso dizer que estou com vc
    e farei o que poder para te ajudar ...sou sua fãn
    vc merece bju

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